Na Capital, frutas ficaram mais em conta em julho - Arquivo/ALMG

Frutas ficam 6,37% mais baratas e seguram preços no sacolão

Verduras e legumes também ficaram mais em conta em julho, aponta pesquisa de preços do Procon Assembleia.

14/07/2016 - 14:51

Frutas, verduras e legumes vendidos em sacolões de Belo Horizonte estão, em média, 3,39% mais baratos em relação a junho de 2016. É o que mostra a pesquisa de preços do Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), realizada entre os dias 11 e 12/7/16. Os pesquisadores do órgão percorreram 39 estabelecimentos na cidade e analisaram o comportamento dos preços de 59 produtos. Desses, 36 tiveram redução e os outros 23 ficaram mais caros.

Consulte a pesquisa completa de preços de sacolão.

Por grupos de alimentos, constatou-se que foram as frutas que aliviaram mais o bolso do consumidor neste mês. Elas ficaram 6,37% mais em conta, com destaque para o mamão, a manga e a maçã. Mas é preciso ficar atento, pois itens como a melancia e a banana encareceram entre 14,8% e 17,8%.

No caso dos legumes (baixa média de 0,61%), as maiores reduções referem-se à cebola amarela, à batata inglesa e à beterraba. Por outro lado, foram majorados significativamente os preços da vagem, do pimentão verde e do pepino. Já as verduras, que registraram redução média de 1,33%, apresentam como destaque a alface crespa, o almeirão e a cebolinha, enquanto que a couve, o alho poró e a salsinha sofreram aumentos.

O Procon Assembleia analisou também a variação dos preços por região e concluiu que somente nos sacolões da região Nordeste o preço dos produtos aumentou. Ali houve um reajuste médio de 3,08%, enquanto que nas demais regiões os preços caíram, com destaque para a Oeste, com -6,24%, e a Leste, com -5,15%.

Outro dado interessante da pesquisa diz respeito à diferença de preço de um mesmo produto, dependendo do estabelecimento pesquisado. O mamão formosa e o melão amarelo, por exemplo, apresentaram variação de 253% entre um sacolão e outro. Índices semelhantes foram encontrados em outros itens, como 235% para o chuchu e 230% para o agrião.

Obviamente o consumidor deve prestar atenção não apenas no preço, mas também na qualidade dos produtos, alerta o Procon Assembleia.