O aumento da violência e da criminalidade em João Monlevade (Região Central do Estado) motivou audiência pública da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Solicitada pelo deputado Tito Torres (PSDB), a reunião será realizada nesta segunda-feira (30/11/15), às 9h30, na Câmara Municipal desse município (Avenida Dona Nenela, nº 146, Bairro Juscelino Kubitschek).

De acordo com Tito Torres, “os monlevadenses estão estarrecidos com os casos de violência que acontecem no município, como o latrocínio que vitimou o comerciante Inácio Alves Viana”. Ele acrescentou que a comissão quer “debater soluções para que o cidadão de bem possa ir e vir do trabalho, da escola, de todos os lugares, com segurança”.

Nesse cenário de aumento da criminalidade, a morte do empresário no centro comercial, em novembro deste ano, foi a gota d'água para que os lojistas se manifestassem. Eles levaram cartazes à Câmara de João Monlevade exigindo mais ações na área de segurança.

Na opinião do deputado, as Polícias Militar e Civil vêm atuando de forma efetiva para reduzir a criminalidade Mas ressalvou que elas enfrentam problemas porque “muitos crimes têm o envolvimento de menores, pelo fato de terem tratamento diferenciado, conforme a legislação vigente”.

Convidados – Foram convidados para a reunião o prefeito e o presidente da Câmara Municipal de João Monlevade, respectivamente, Teófilo Faustino Miranda Torres Duarte e Djalma Augusto Gomes Bastos; o vereador de João Monlevade Guilherme Nasser Silvério; o juiz da 1ª Vara Cível da Infância e Juventude de João Monlevade, David Pinter Cardoso; o comandante da 17ª Companhia de Polícia Militar Independente de Minas Gerais, major Jayme Alves da Silva; o delegado titular da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil, Helton Cota Lopes; o inspetor chefe da 3ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal de João Monlevade, Francisco de Assis Soares da Silva; o procurador e coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate ao Crime Organizado e de Investigação Criminal (CAO Crimo), André Estevão Ubaldino Pereira; e o promotor de justiça da Comarca de João Monlevade, Rodrigo Fraga.