Comissão cobra apoio ao terceiro setor na luta contra drogas

Deputados visitarão Secretaria de Políticas sobre Drogas para cobrar ajuda no amparo de dependentes químicos.

02/09/2015 - 17:47

A Comissão de Prevenção e Combate ao uso de Crack e outras Drogas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) visita nesta quinta-feira (3/9/15), às 10 horas, a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) em Brasília (Esplanada dos Ministérios, Bloco T, Ministério da Justiça, sala 208). O objetivo é discutir alternativas de prevenção ao consumo de drogas e tecnologias para o monitoramento de comunidades terapêuticas.

À frente da visita estará o deputado Antônio Jorge (PPS), presidente da comissão, que vai se reunir com o titular da Senad, Vitore André Zílio Maximiano. “Considero um retrocesso a suspensão do Território Aliança e o descaso com as comunidades terapêuticas. Na audiência com o secretário, voltarei a propor a realização de editais nos quais tenha destaque a participação do terceiro setor na atividade do Consultório de Rua”, afirma o parlamentar. O projeto Território Aliança faz parte do programa Aliança pela Vida, inspirado no Consultório de Rua do Ministério da Saúde, que presta atendimento às pessoas em situação de rua.

Já o programa Aliança pela Vida foi lançado em 2011 pelo Governo do Estado com o objetivo de fortalecer, de maneira sistêmica, a luta contra as drogas, desenvolver ações e medidas de enfrentamento aos problemas relacionados ao consumo e tráfico, sobretudo do crack. O programa é uma parceria entre diferentes entes do governo, municípios e entidades da sociedade civil, como as chamadas comunidades terapêuticas. Essa parceria inclui até a concessão de financiamento para tratamento de usuários de álcool e outras drogas por meio do Cartão Aliança pela Vida, cujos repasses estariam suspensos.

“Insisto que há muitas ações que a sociedade faz melhor que os governos. Em algumas ações de enfrentamento ao fenômeno das drogas, essa parceria é relevante. Nas pequenas cidades esse enfrentamento é ainda mais complexo, pois não há cenas de uso como nas capitais. Nesses locais o consumo é disperso e se dá entre os jovens e trabalhadores rurais", alerta o deputado Antônio Jorge.