Greve de servidores da PBH é tema de audiência pública

Comissão de Direitos Humanos quer conhecer reivindicações e direitos da categoria.

29/05/2015 - 12:09 - Atualizado em 29/05/2015 - 15:11

As reivindicações e os direitos dos servidores da Prefeitura de Belo Horizonte, em greve desde o dia 25 de maio, serão debatidos em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) marcada para esta terça-feira (2/6/15), às 9 horas. A reunião, solicitada pelo deputado Rogério Correia (PT), será no Espaço Democrático José Aparecido de Oliveira (Hall das Bandeiras).

A categoria reivindica reajuste salarial de 25% para ativos e aposentados, retroativo a 1º de janeiro; aumento do vale-refeição para R$ 30, extensivo a toda a categoria; e reconhecimento dos cursos de educação a distância e tecnólogos para progressão de carreira.

De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), a categoria já acumula uma perda salarial de 8,5% desde que a última negociação foi realizada, em 2014. A entidade defende que, como 2016 será um ano eleitoral – o que limita a concessão de reajuste – e a estimativa é de que a inflação nos próximos 12 meses alcance 8,5%, os servidores terão seus salários reduzidos em 17% até meados do ano que vem.

“A luta dos servidores municipais da Capital é por melhores condições de salário e de trabalho, direitos mais do que justos e básicos para a manutenção da dignidade profissional e humana. É lamentável que a Prefeitura se feche diante as reivindicações da categoria”, afirma o deputado Rogério Correia.

Convidados - Foram convidados para a reunião o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda; a presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-MG), Beatriz Cerqueira; o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-MG), Marcelino Orozimbo da Rocha; e o presidente do Sindibel, Israel Arimar de Moura.