O líder da oposição afirmou que o atual governo “ainda não começou a governar da forma que prometeu aos mineiros”

Líder da oposição contesta déficit apontado pelo governo

Deputado Gustavo Corrêa diz que Orçamento 2015 não será votado em menos de dez dias.

12/03/2015 - 17:39 - Atualizado em 12/03/2015 - 19:46

O líder do Bloco Verdade e Coerência, deputado Gustavo Corrêa (DEM), afirmou, nesta quinta-feira (12/3/15), em entrevista coletiva na Sala de Imprensa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que o Orçamento do Estado para 2015 não será votado em um prazo inferior a dez dias, pois a bancada de oposição fará um exame minucioso do estudo feito pelo governo sobre a peça orçamentária em tramitação (Projeto de Lei 5.497/14).

Segundo ele, “mais uma vez o PT mente” ao dizer existir um déficit de R$ 6 bilhões no Orçamento enviado à Assembleia pelo então governador Alberto Pinto Coelho (PP). Para o deputado Gustavo Corrêa, o governador Fernando Pimentel (PT) se equivocou ao apontar o déficit.

Acompanhado dos deputados Felipe Attiê (PP), Tito Torres (PSDB), João Leite (PSDB), Duarte Bechir (PSD) e Gil Pereira (PP), o deputado Gustavo Corrêa questionou os números apresentados pelo governo e disse que nos próximos dias os parlamentares de oposição vão estudar o documento entregue à Assembleia. Apesar de reconhecer que a situação econômica nacional exigirá uma adequação no Orçamento, ele afirmou que não haverá o déficit apontado pelo governador. Ele ainda culpou o Governo Federal pelas dificuldades enfrentadas por Minas Gerais devido à redução da atividade econômica.

O deputado Gustavo Corrêa afirmou que o atual governo “ainda não começou a governar da forma que prometeu aos mineiros”. Ele ressaltou que isso acontece devido à não aprovação do Orçamento no ano passado, fato que imputou a deputados da atual base governista, o que estaria dificultando a atuação do Executivo. Já o deputado Duarte Bechir disse que o governador Pimentel não deixou votar o Orçamento para criar uma situação em que “não precisa fazer nada” e ao mesmo tempo apontar como culpado o governo anterior.