A instalação de arejadores proporciona uma economia de 60% da água consumida ao usar as torneiras

ALMG implementa ações para economia de água e energia

Iniciativas incluem otimização do ar condicionado e substituição de lâmpadas.

12/02/2015 - 16:28

Diante da atual crise hídrica, a necessidade de economizar água e energia nunca esteve tão em pauta. Atenta a essa questão, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) está implementando uma série de medidas para a redução do consumo nas suas dependências.

Um dos focos dessa iniciativa é o ar condicionado, que consome ao mesmo tempo água e energia. “Estimamos que 40% do nosso consumo de água decorre do uso desses aparelhos”, explica o gerente-geral de Suporte Logístico da ALMG, Marcelo Silveira. Segundo ele, o objetivo é reduzir o consumo de água em cerca de 30%, percentual de economia recomendado pelo Governo do Estado a toda a população em função dos baixos níveis dos reservatórios que abastecem a Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Assim, o funcionamento do ar condicionado foi reduzido em uma hora. Além disso, a temperatura do ar foi elevada em um grau. No Edifício Carlos Drummond de Andrade, um dos anexos da ALMG, a refrigeração vem sendo desligada em alguns andares nos dias menos quentes.

Para garantir maior economia de água, está sendo reduzida a pressão nas torneiras das pias. Além disso, a instalação de arejadores vai proporcionar uma economia de 60% da água consumida no acionamento das torneiras. Outra providência para economizar água é a revisão das boias dos reservatórios. Também será estudada uma forma de se aproveitar a água produzida pelos condicionadores de ar instalados na cobertura do Palácio da Inconfidência, edificío sede do Poder Legislativo estadual.

Energia - As lâmpadas fluorescentes serão substituídas gradativamente por LEDs. Com isso, espera-se a redução de 44% no gasto de energia com iluminação, com uma economia anual de aproximadamente 53.919 kWh (o equivalente a R$ 290 mil).

Resultados ambientais com a troca por LEDs

Economia anual total no consumo de energia devido à substituição da iluminação fluorescente por LED

53.919 kWh

Redução anual nas emissões devido à economia de 53.919 kWh

2,61 toneladas de CO2

Redução anual no número de árvores cortadas devido à economia de 53.919 kWh

16 árvores

Redução anual no volume de água necessário em uma hidrelétrica devido à economia de 53.919 kWh

190 milhões de litros d'água

A redução da iluminação nas áreas de circulação e ambientes de trabalho, por sua vez, vai proporcionar outros 20% de economia de energia. Também serão implementadas medidas de otimização do uso dos elevadores.

Além disso, será instalado no Palácio da Inconfidência um novo grupo motogerador para funcionamento programado das 17 às 20 horas, quando a energia é mais cara. O gerador que já funciona nesse prédio será destinado ao Edifício Carlos Drummond de Andrade. A estimativa é de que esse novo sistema proporcione economia de 20% no custo da energia (o que vai representar uma economia anual de R$ 160 mil).

Esforço já se reverte em economia de água e energia

Essas ações não são isoladas. A ALMG tem executado, nos últimos anos, diversas iniciativas de consumo consciente de água e energia.

Há oito anos, o Palácio da Inconfidência teve o ar condicionado e a iluminação dos corredores modernizados. Nos últimos quatro anos, os banheiros receberam torneiras com fechamento automático e vasos sanitários com menor consumo de água por descarga. Há três anos, 580 lâmpadas fluorescentes foram substituídas por LEDs no Palácio da Inconfidência, gerando 50% de economia de energia com iluminação.

Há seis meses, os funcionários do setor de limpeza foram orientados a diminuir o consumo de água. Por fim, recentemente a irrigação dos jardins teve o seu tempo reduzido em 50%.

Assembleia Sustentável – Priorizando o consumo consciente, a ALMG implementou o projeto Assembleia Sustentável, integrante do seu Direcionamento Estratégico. A partir de 2012, a iniciativa se tornou um programa permanente e foi instituído o Comitê Gestor de Sustentabilidade, para definir e acompanhar políticas e diretrizes estratégicas referentes a ações sustentáveis.

Em 2011, esse projeto foi premiado em 3º lugar na categoria “Gestão de Resíduos” do 5º Fórum Institucional Ambientação (FIA), do Governo do Estado.