Maria do Carmo Figueiredo, presidente da Associação dos Amigos de Irmã Benigna, recebeu uma placa alusiva à homenagem, ocorrida no Plenário, nesta quinta (18)

Presidente da Amaiben é homenageada na Assembleia

Reunião Especial destacou o trabalho de Maria do Carmo Figueiredo à frente da Associação dos Amigos de Irmã Benigma.

18/09/2014 - 21:01 - Atualizado em 19/09/2014 - 12:01

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) prestou uma homenagem à presidente da Associação dos Amigos de Irmã Benigna (Amaiben), Maria do Carmo de Souza Figueiredo Mariano, na noite desta quinta-feira (18/9/14). A Reunião Especial de Plenário com esse objetivo foi motivada por solicitação do deputado Paulo Lamac (PT).

Em seu discurso, o parlamentar destacou que, pela convivência estreita com Irmã Benigna Victima de Jesus, religiosa da Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade, já falecida há quase 33 anos, ambas diziam-se uma filha da outra.

Segundo ele, a história do convívio das duas começou há mais de 50 anos, quando Maria do Carmo teve o seu quarto filho, Humberto, que nasceu com paralisia cerebral total e chegou a ser desenganado pelos médicos. Ela, então, foi apresentada a Irmã Benigna, uma freira conhecida pela sua força de oração e disponibilidade. A religiosa ajudava com sua presença e oração e a família de Maria do Carmo a ajudava no seu ministério em Belo Horizonte. “Hoje, Humberto está com 51 anos de idade e goza de boa saúde. A lei da fé, depositada em Jesus, contrariou os diagnósticos médicos”, disse o deputado.

O deputado Paulo Lamac também disse que, após o falecimento de Irmã Benigna, nasceu a Amaiben, que já existe há 32 anos. “A associação trabalha para a divulgação do exemplo de vida e de fé de Benigna Victima de Jesus e para que a Igreja Católica reconheça a santidade da freira. O processo de beatificação, aliás, já está correndo no Vaticano”, afirmou. O deputado concluiu sua fala destacando que a continuidade do trabalho de Irmã Benigna só foi possível graças ao esforço de Maria do Carmo. “Ela nunca está triste ou desanimada. Ao contrario, está forte e bem disposta para passar uma mensagem de fé e esperança”, concluiu.

Maria do Carmo Figueiredo lembrou a importância de Irmã Benigna para as pessoas que conviveram com ela. Ao destacar seu trabalho, a homenageada disse que a força de Deus sempre guiou seus passos. “Desde o primeiro dia em que Benigna entrou em minha casa, tive a certeza de que se tratava de uma verdadeira santa. Tive o privilégio de acompanhar sua missão, que não diferenciou ricos, pobres ou doentes”, afirmou.