Assembleia vai homenagear a Cidade Ozanam

Obra da Sociedade São Vicente de Paulo atende idosos, crianças e famílias carentes em BH.

12/08/2014 - 11:33

A Cidade Ozanam – Obra Unida da Sociedade São Vicente de Paulo (SSVP) – será homenageada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Reunião Especial de Plenário a ser realizada na sexta-feira (22/8/14), às 20 horas.

O deputado Paulo Lamac (PT) é o autor do requerimento para realização da homenagem. “Desde a sua criação, a Cidade Ozanam vem cumprindo com zelo e responsabilidade as incumbências que motivaram a sua criação”, justifica. Ele também destaca a seriedade com que a instituição desenvolve o seu trabalho assistencial a idosos, crianças e famílias carentes.

Histórico – A Cidade Ozanam foi criada em 25 de agosto de 1939, por iniciativa do então prefeito de Belo Horizonte, Otacílio Negrão de Lima, com o objetivo de receber todos os mendigos da Capital. Na época, a instituição era chamada de “Cidade dos Pobres”, e proporcionava-lhes moradia e educação. Seu primeiro presidente foi Custódio Pinto Coelho, então dirigente do Conselho Metropolitano de Belo Horizonte da SSVP. Sob a sua orientação e com a participação de voluntários, iniciou-se a construção de casas, asilo, creche e escola.

Atualmente, a obra unida mantém um asilo, que acolhe em torno de 90 idosos, assistidos de forma digna, respeitados as peculiaridades de cada um e os preceitos ditados pela legislação que garante os direitos dos idosos.

Além do asilo, a instituição mantém uma creche que atende diariamente em torno de 140 crianças com até seis anos de idade, as quais recebem alimentação, educação, assistência pedagógica e espiritual, gratuitamente. Outra importante obra social da Cidade Ozanam é a manutenção da chamada Vila Vicentina, formada por 55 pequenas casas que abrigam famílias carentes.

Segundo o deputado Paulo Lamac, as atividades desenvolvidas pela instituição são consideradas modelo pelo poder público. Ele observa, ainda, que a diretoria da entidade e seus colaboradores não recebem nenhuma remuneração direta ou indireta pelo trabalho realizado. “Pelo contrário, agem impelidos pelo amor à causa dos menos favorecidos, já que parte dos assistidos é constituída de pessoas que não têm ou não podem contar com a família”.