Rômulo Ferraz afirmou que, durante o Mundial, a PM vai trabalhar com um efetivo de 5.500 homens e que não está descartado o apoio do Exército e da Polícia Civil

Deputados conhecem plano de segurança para a Copa do Mundo

Polícia monitora grupos violentos para evitar vandalismo e agressões em eventuais protestos durante o Mundial.

12/03/2014 - 15:15

Monitoramento dos grupos que fizeram manifestações violentas em 2013 e prisão de seus autores, além da sintonia das ações entre as instituições públicas durante da Copa do Mundo. Essas são algumas medidas apresentadas, nesta quarta-feira (12/3/14), pelo secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, aos deputados da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Participaram do encontro os deputados João Leite, presidente da comissão, e Lafayette de Andrada, ambos do PSDB e autores do requerimento para a visita, além do comando das Polícias Militar e Civil.

“Não queremos tomar susto como na Copa das Confederações”, afirmou o deputado João Leite, ao ressaltar as manifestações ocorridas durante a competição, em junho de 2013. Ele lembrou os episódios violentos, com danos aos patrimônios público e privado, e a morte de um jovem que caiu de um viaduto em Belo Horizonte. Segundo o parlamentar, o objetivo da reunião foi saber se os autores dos atos de violência foram identificados e retirados das ruas. “Queremos agir antes, para não sermos surpreendidos com manifestações violentas”, disse.

Segundo o secretário Rômulo Ferraz, desde 7 de setembro os grupos que provocaram embates foram identificados, com a prisão de algumas pessoas, e estão sendo monitorados. Ele acredita que dificilmente haverá manifestações com a intensidade daquelas ocorridas em 2013 e garantiu que o Estado está preparado para enfrentá-las.

Neste sentido, Rômulo Ferraz afirmou que, durante a Copa do Mundo, a Polícia Militar vai trabalhar com um efetivo de 5.500 homens e que não está descartado o apoio do Exército e da Polícia Civil. “Estamos articulados e queremos também o apoio das outras instituições”, disse. Ele ressaltou que não vai admitir confronto de manifestantes com a Polícia Militar.

O deputado Lafayette de Andrada explicou que a Comissão de Segurança Pública vai promover uma reunião com o Ministério Público, a Defensoria Pública e o Poder Judiciário como intuito de promover uma ação coordenada entre todas as instituições. Em sua opinião, as polícias estão preparadas para possíveis manifestações nas ruas, mas a expectativa é de que sejam em menor escala dos que as ocorridas em 2013.

Além das autoridades citadas na matéria, participaram da reunião o chefe do Estado Maior da PM, coronel Divino Pereira de Brito; e o chefe da Polícia Civil, Cylton Brandão.

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